Esse é um dilema comum entre atletas e praticantes de exercícios regulares. O que fazer quando um vírus nos pega? Ficamos em casa e aproveitamos pra repousar e recuperar as energias ou treinamos assim mesmo? Um estudo americano da Ball State University, de 1998, tentou responder a essa questão.
Os pesquisadores recrutaram 50 voluntários entre 19 e 29 anos que foram divididos em 2 grupos. Um grupo treinou com intensidade moderada e pode escolher entre esteira, bicicleta e simulador de escada. O outro grupo ficou em casa assistindo TV, sem exercícios.
Os voluntários (sem dúvida a classe trabalhadora que mais sofre maus tratos) foram contaminados com o rhinovirus-16 um vírus comum de resfriado.
Os sintomas duraram o mesmo tempo nos dois grupos, porém o grupo que se exercitou teve sintomas menos intensos de resfriado do que o grupo que ficou em casa. O cálculo foi feito através de medições da secreção de catarro (eca!).
Isso é interessante para pessoas que não aguentam ficar em casa vendo seu corpo definhar enquanto estão resfriados. Entretanto, um outro estudo dos anos 90 não recomenda que os exercícios sejam intensos, pois a alta liberação de cortisol derruba ainda mais o sistema imunológico, aumentando o tempo de recuperação da doença.
Post por Leandro Osti – Blog Ácido Lático AQUI